Nunca fora poeta
Densa, tão profunda bruma
Que s’esfuma, ó magia,
Por artes de luz alguma
Do astro que refulgia
Visão de lenda romana
Que me tolda os sentidos
Liberta paixão profana
De excessos repetidos
Debato-me p’ra escapar
Dessa força atractiva
Inútil, não sei evitar
Essa mente apelativa
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