2005/06/23

Nunca fora poeta

Densa, tão profunda bruma
Que s’esfuma, ó magia,
Por artes de luz alguma
Do astro que refulgia

Visão de lenda romana
Que me tolda os sentidos
Liberta paixão profana
De excessos repetidos

Debato-me p’ra escapar
Dessa força atractiva
Inútil, não sei evitar
Essa mente apelativa