2005/07/01

Devagar, que tenho pressa.

É nobre quem tudo dá. É certo que custa quase tudo o que nos rodeia. Os amigos, sobretudo. Durante esse tempo, o mundo à volta dos dois é como se parasse. Mas a quarta dimensão acaba, inexoravelmente, por nos arrastar para o espaço exterior, onde nada se mexe num círculo de anos-luz. Excepto o que existe no nosso microscópico planeta.

A partida não tem outro destino próximo senão o vazio. O rumo a tomar deseja-se firme, a direito e sem hesitações. Se o caminho não se vislumbra, há que manter a serenidade e procurá-lo sem pressas até aparecer. Porque quem sempre se soube orientar, não se irá certamente perder. E, mais perto ou mais longe, a galáxia surgirá no horizonte.