Pé leve
O aumento do preço do gasóleo, mais do que limitar-me as deslocações, fez-me reflectir nas acções a tomar. Fiz uma revisão da matéria e cheguei à conclusão de que já há à venda motociclos com autonomia suficiente para as minhas reduzidas deslocações diárias alheias ao trabalho, embora incluindo o trajecto de casa para o local. Isto é, é possível percorrer cerca de 30 km com uma carga de bateria e próximo da velocidade máxima permitida dentro das localidades. Mas como esses veículos não permitem ou, no mínimo, não são aconselháveis para o transporte de crianças, terei que os deixar nos pontos de venda por mais algum tempo.
Sendo assim, passei a outra fase. Depois do deslumbramento pelas possibilidades acrescidas do último veículo a chegar a casa, a saber, aumento de 40% na potência e de 100% no binário relativamente ao que veio substituir, passei à exploração de outra possibilidade, esta paradoxal, a da redução do consumo. Então, em vez das fulgurantes demonstrações de acelerações intermédias, aquelas que começam em andamento e se destinam a ultrapassar ou a entrar no furo da fila, passei a conduzir à velocidade dos outros e a desenvolver o jogo interessante de fazer tudo para não travar. Como qualquer encontro imediato da frente do veículo terá como consequência o preenchimento de um cheque com muitos algarismos, que isto dos faróis modernos é a doer, está bom de ver que a alternativa é andar mesmo muito devagar e dar espaço acrescido ao veículo da frente. Mas o resultado tem sido animador, com uma média de consumo inferior em cerca de um litro por cem quilómetros. Dada a reduzida distância percorrida, o acréscimo de tempo na viagem nem se nota.
Evidentemente que esta forma de conduzir é influenciada pela disposição com que me sento ao volante, bastante mais serena à medida dos cabelos brancos. E não se nota apenas na condução.
Sendo assim, passei a outra fase. Depois do deslumbramento pelas possibilidades acrescidas do último veículo a chegar a casa, a saber, aumento de 40% na potência e de 100% no binário relativamente ao que veio substituir, passei à exploração de outra possibilidade, esta paradoxal, a da redução do consumo. Então, em vez das fulgurantes demonstrações de acelerações intermédias, aquelas que começam em andamento e se destinam a ultrapassar ou a entrar no furo da fila, passei a conduzir à velocidade dos outros e a desenvolver o jogo interessante de fazer tudo para não travar. Como qualquer encontro imediato da frente do veículo terá como consequência o preenchimento de um cheque com muitos algarismos, que isto dos faróis modernos é a doer, está bom de ver que a alternativa é andar mesmo muito devagar e dar espaço acrescido ao veículo da frente. Mas o resultado tem sido animador, com uma média de consumo inferior em cerca de um litro por cem quilómetros. Dada a reduzida distância percorrida, o acréscimo de tempo na viagem nem se nota.
Evidentemente que esta forma de conduzir é influenciada pela disposição com que me sento ao volante, bastante mais serena à medida dos cabelos brancos. E não se nota apenas na condução.
4 Comments:
Tal e qual. Faz diferença no depósito, se faz!
(mas morre-se de tédio! ah, como me irrita a alta do preço do petróleo!...)
;-)
Micas, há sempre desafios: como reduzir a média de consumo sem andar a passo de caracol :) Assim os computadores de bordo até passam a ter alguma utilidade.
Já consegui chegar a casa a 3,8 l / 100Km. Até tirei uma fotografia c o telemovel!
Já ganhei! :-)
Tens razão, já ganhaste. Abaixo de 5 l /100 km já consegui, mas para baixar dos 4 teria que trocar de carro. Mas gosto tanto deste...
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