Caminho para a subida
O quarto era bonito. O hotel também, a vista para o mar era agradável, embora o tempo não estivesse famoso.
Tinha o programa na cabeça, era altura de começar a executá-lo. Começava com a piscina interior, que lá fora estava frio. Era aquecida e o facto de a água ser salgada dava-me confiança de que te transmitiria uma sensação de relaxamento e boa disposição. A seguir era o banho turco e a sauna. Azar que os balneários são separados, mas, por outro lado, ainda bem, que aquilo é calor em excesso para o que quer que seja que envolva exercício físico. Mas lá que convida, não haja dúvida alguma.
De seguida havia o duche no quarto, antes do jantar. Não havia muito tempo disponível, mas não poderia desperdiçar todo o tratamento induzido pela água salgada, pelo vapor e pelo calor abrasador. Até começamos com muita parcimónia, lavando o cabelo para retirar o sal e espalhando o gel de banho pela pele mais acessível às mãos de cada um. Mas depois havia o ritual da lavagem das costas. Comecei como de costume, em círculos sobre as omoplatas, passando para os ombros e descendo paralelamente à coluna vertebral. Mas o sabão, ou equiparados, tem a tal propriedade de deslizar sob as mãos, pelo que elas se escaparam para o verso da zona visível a meus olhos. Ao mesmo tempo, puxei-nos bem para debaixo da água em jorro. Confesso que não contava com uma subida tão rápida ao cimo do monte. Fiquei a pensar se a razão principal para a existência do varão cravado na parede paralela à banheira foi a de ajudar cidadãos com mobilidade reduzida.
Tinha o programa na cabeça, era altura de começar a executá-lo. Começava com a piscina interior, que lá fora estava frio. Era aquecida e o facto de a água ser salgada dava-me confiança de que te transmitiria uma sensação de relaxamento e boa disposição. A seguir era o banho turco e a sauna. Azar que os balneários são separados, mas, por outro lado, ainda bem, que aquilo é calor em excesso para o que quer que seja que envolva exercício físico. Mas lá que convida, não haja dúvida alguma.
De seguida havia o duche no quarto, antes do jantar. Não havia muito tempo disponível, mas não poderia desperdiçar todo o tratamento induzido pela água salgada, pelo vapor e pelo calor abrasador. Até começamos com muita parcimónia, lavando o cabelo para retirar o sal e espalhando o gel de banho pela pele mais acessível às mãos de cada um. Mas depois havia o ritual da lavagem das costas. Comecei como de costume, em círculos sobre as omoplatas, passando para os ombros e descendo paralelamente à coluna vertebral. Mas o sabão, ou equiparados, tem a tal propriedade de deslizar sob as mãos, pelo que elas se escaparam para o verso da zona visível a meus olhos. Ao mesmo tempo, puxei-nos bem para debaixo da água em jorro. Confesso que não contava com uma subida tão rápida ao cimo do monte. Fiquei a pensar se a razão principal para a existência do varão cravado na parede paralela à banheira foi a de ajudar cidadãos com mobilidade reduzida.
7 Comments:
Se calhar é lol...
Inventar novas utilizações dos objectos expostos não é um desígnio humano?... ;)
Psique, é que estava tão bem colocado...
Maria, eu também um adepto incondicional da procura contínua do engenho e arte.
Acho que olharei para estes varões sob uma nova perspectiva a partir de hoje. POr falar nisso, apetece-me ir até ao Hotel do Caramulo...
Não foi nesse, Pseudo, mas aquela vista também é de cortar a respiração. E já que o varão despertou curiosidade...
Ainda me lembro dos tempos em que me deliciava com a subida dela pelo varão a cima !
Meu deusss...
tens um desafio no cantinho
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