2008/09/30

Às vezes até parece bonito

Era demasiado vaidoso para ficar satisfeito com o significado bíblico da posse. Seria, no seu controverso e meridional pensamento, demasiado fácil. Não na perspectiva de uma rápida cedência da bela seduzida, mas sim num contexto que rodeava todas as suas acções, as afectivas, as lúdicas, as profissionais, segundo o qual se não desse luta de fazer ensopar a camisola, e até era pessoa de pouca actividade sudorífera, então não tinha valor.

5 Comments:

At 8:56 da tarde, Blogger Maria Arvore said...

Cada dia servia-lhe para confirmar o seu poder. Nas artes da sedução. Todos queremos ter poder nalguma coisa. ;)

E nas questões de poder a comunhão é um lugar estranho. ;)

 
At 11:58 da tarde, Blogger Pseudo said...

Nada como um belo desafio para nos espicaçar a mente :)

(será que voltei a errar redondamente a minha interpretação?)

 
At 11:18 da tarde, Anonymous Anónimo said...

Maria, desta vez tive que ler o teu comentário muitas vezes. É verdade que há uma relação inequívoca de poder, pela dependência afectiva. Mas o que faz do jogo o mais interessante é a realimentação (não gosto nada do termo dos bifes), quando esgrimida ao seu melhor nível. É raro, evidentemente.

 
At 11:20 da tarde, Anonymous Anónimo said...

Pseudo, tal como disse em comentário recente, é fácil juntar palavras mais ou menos bonitas.

 
At 7:51 da tarde, Blogger Maria Arvore said...

Ó Ness,
tu desculpa-me que estava num dia de irritação. :(
Porque relendo o que escrevestes eu concordo com o elogio da alimentação reciclada: isso é vestir a camisola. :)

 

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