Novas oportunidades
Nesta base de raciocínio, que até antevejo limitada pelo pensamento masculino pelo menos no julgamento que as atentas leitoras destas linhas certamente lhes farão, não há razão nenhuma para que a personagem principal altere a sua conduta numa relação futura. Isto a menos da redobrada dose de cepticismo que tradicionalmente passa a rodear a forma como encaram cada uma das novas amizades que fazem. Sendo assim, mais não se trata do que a repetição de todos os passos, agora com alguém ao lado desejavelmente mais empenhada e decidida.
Tenho para mim que continua a haver uma quantidade significativa de pessoas que acreditam no casamento como opção de vida. Fundamentalmente, e agora já falo em nome pessoal, por duas razões: porque a família constitui ainda uma escolha para o sentido da vida e porque a associação entre duas pessoas potencia a intensidade de sentimentos e o apuro dos sentidos. Muitos factores externos influenciam a relação, sendo o sucesso profissional um dos mais importantes, não permitindo muitas vezes a chegada ao patamar da aceitação mútua da personalidade do outro.
Sem querer já aqui levantei assuntos com pano para mangas, a ver se tenho fôlego para mais.